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Invisible Banking: o futuro dos serviços bancários

Este movimento conecta produtos financeiros com outros serviços, tornando as operações bancárias invisíveis

Os serviços bancários estão passando por transformações constantes, e o Brasil está na vanguarda dessas mudanças. Uma das consequências é o aumento da chamada “bancarização”. De acordo com o Banco Central, mais de oito em cada 10 brasileiros possuem com conta corrente no país. Em 2017, este índice era de 57%, o que indica um forte crescimento puxado especialmente pelo Pix e por outras tendências.

Estamos falando do “Open Finance” – ou sistema financeiro aberto. Na definição do Banco Central: “é a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente”.

O objetivo do “Open Finance” é gerar mais competição entre as instituições financeiras a partir da liberdade do consumidor em fazer suas escolhas. Além, é claro, de obter uma melhor experiência no uso de produtos e serviços financeiros, facilitando a vida dos usuários. Na esteira dessas mudanças, surge o movimento conhecido como “Invisible Banking”.

É sobre ele que vamos abordar no restante deste artigo.

O que é o Invisible Banking?

O Invisible Banking conecta produtos bancários com outros serviços que não são financeiros. Por exemplo: soluções bancárias embarcadas dentro de um ERP. Apesar de existir uma complexa estrutura de segurança por trás para essa movimentação, na perspectiva do cliente o banco se torna invisível nas atividades do dia a dia, como fazer compras, transferir dinheiro, planejar suas férias, entre outras possibilidades.

O mercado brasileiro sempre foi marcado pela presença de grandes instituições financeiras. Dentro da lógica do Invisible Banking, as instituições passam a operar predominantemente ou totalmente de forma digital. O principal desafio está em permitir a integração dos dados bancários a plataformas do dia a dia, como aplicativos de mensagens, assistentes de voz e outros dispositivos conectados.

Quais os principais benefícios do Invisible Banking?

A principal vantagem do Invisible Banking é a disponibilidade de serviços para os seus clientes em qualquer lugar. Mas as vantagens vão além disso:

Conveniência

Acesso aos serviços bancários a qualquer hora e lugar, sem necessidade de visitar uma agência, basta ter uma conexão com a internet.

Eficiência

Processos automatizados que reduzem o tempo de espera e melhoram a experiência do usuário. O acesso ao banco é imperceptível: por isso, usa-se o termo Invisible Banking.

Custo-benefício

Da perspectiva tanto dos clientes quanto dos operadores, os serviços têm menores custos operacionais, o que resulta em vantagens para todos os envolvidos.

Personalização

Dentro da lógica do Open Finance, a utilização de dados para oferecer serviços e recomendações personalizadas, de acordo com o interesse.

Inovação

Esta mudança permite integrar novas tecnologias para oferecer ou melhorar os serviços oferecidos ao cliente, respeitando, porém, as normas de segurança.

Como funciona?

Para o cliente em suas rotinas do dia a dia, o banco se torna realmente invisível. Mas, no entanto, há uma gama de tecnologias e de atividades por trás para que sua operação não seja apenas fluída, mas também segura. Afinal de contas, estamos falando de movimentação de recursos.

Por esse motivo, um Invisible Banking opera por meio de uma combinação de tecnologias digitais, como inteligência artificial, machine learning e big data. Há também uma gama de demandas de segurança, como criptografia, blockchain e outros mecanismos para confirmação de identidade, checagem de recursos disponíveis em conta, entre outras possibilidades.

O grande desafio do Invisible Banking é garantir que os clientes possam acessar as suas contas por meio de outros aplicativos além do financeiro, caso de assistentes virtuais e outras plataformas integradas. Assim como ocorre em aplicativos de streaming, sua aplicação deve ser escalável e na nuvem, garantindo flexibilidade na entrega de serviços.

Para isso, o setor costuma separar estas áreas nos chamados “3ps”.

  • Plataforma – É a plataforma que permite a conexão segura e rápida entre a instituição financeira e o cliente. No caso do Invisible Banking, essa conexão pode ocorrer por intermédio de outros serviços, caso dos ERPs .
  • Produtos – Neste momento, entra a personalização e adaptação dos sistemas bancários aos interesses dos clientes. Esse nível de serviço precisa ser pensado para englobar todos os perfis de clientes, exigindo diferentes requisições de segurança, conforme a anuência do cliente.
  • Processo – Este é o momento em que os produtos e plataformas interagem entre si de forma rápida e ágil, permitindo que as pessoas possam usufruir dos serviços desejados.

Ou seja, embora para o cliente pareça algo simples e que acontece em segundos, existe uma grande infraestrutura, dispositivos e pessoas trabalhando para garantir esta execução de forma fluída.

Você sabia que o setor bancário também está se beneficiando de ERPs específicos, especialmente com as integrações.

Quais os principais desafios na implementação de um Invisible Banking?

  • Segurança – O Banco Central do Brasil é muito rigoroso em relação às normas de segurança que precisam ser seguidas. É preciso que todas elas sejam respeitadas, garantindo a proteção de dados de clientes e evitando ciberataques e fraudes.
  • Regulamentação – Cumprir as normas e regulamentações financeiras, por vezes, é um dos fatores que “atrasa” o desenvolvimento deste tipo de tecnologia. No caso dos bancos, é comum que cada país tenha uma instituição responsável e normas de operação distintas.
  • Confiança – Os processos digitais precisam ser seguros, mas, ao mesmo tempo, fluídos. Esta infraestrutura deve sustentar os serviços e dar tranquilidade e conforto ao seu cliente.
  • Tecnologia – É preciso realizar investimentos constantes em infraestrutura tecnológica, tomando todas as precauções referentes às integrações. O objetivo é que a tecnologia e os processos estabelecidos forneçam uma boa experiência ao cliente.

Como os ERPs potencializam o conceito de invisible banking nas empresas

Assim como em outras áreas, a tecnologia tende a ser ainda mais dominante, permitindo integrações cada vez mais complexas entre sistemas. Imagine um ERP integrado com soluções bancárias invisíveis, onde todas as transações financeiras de uma empresa são automatizadas e otimizadas. Um sistema ERP pode monitorar o estoque, prever a necessidade de compra de materiais e, automaticamente, realizar pagamentos e reconciliações bancárias sem intervenção humana.

Cenário de filme de ficção científica? Não. Com o avanço da inteligência artificial, da Internet das Coisas e dos bancos invisíveis, as empresas têm a oportunidade de integrar suas operações financeiras de maneira fluida e invisível. A implementação de ERPs que suportam essa evolução tecnológica permitirá às empresas operar com mais eficiência, segurança e precisão, desde a gestão de fluxo de caixa até a automatização de pagamentos. A capacidade de um ERP de centralizar dados e automatizar processos torna esse “sonho” algo 100% possível.

Fonte: Senior

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